Nampula fórum de empresários com Governo
A província nortenha moçambicana de Nampula já determinou o valor em divida para com os empresários de diferentes ramos que numa primeira avaliação chegava a 1.3 mil milhões de meticais (21,475,031 dólares norte-americanos).
tendo baixado agora para 700 milhões (11,570,675. dólares).
Esse é o valor actual da divida, neste exercício, depois da auditoria realizada, sendo que o Conselho Empresarial de Nampula, filiada a Confederação das Actividades Económicas (CTA), deverá confirmar junto das autoridades a lista de empresas credoras.
Esta confirmação foi feita esta segunda-feira, em Nampula, pelo governador provincial, Victor Borges, durante o IV Fórum Empresarial onde estão a ser discutido o ambiente de negócios naquela zona do país.
Numa avaliação de 18 pontos definidos no último encontro do género no ano passado a Conselho Empresarial Provincial diz que mantêm--se como preocupações o elevado índice de criminalidade, falta de pagamento das obras do Estado, burocracia extrema na passagem de certidões de quitação, falta de informação sobre a actividade da Inspecção Nacional de Actividades Económicas, precariedade das vias de acesso e duplicação de procedimentos alfandegários.
Os empresários afirmaram que, por exemplo, há fraco domínio técnico dos elementos que lidam com os procedimentos dos concursos públicos.
A aparente desorganização no que respeita a autorização para a ninstalação de postos de abastecimento de combustíveis foi outro ponto levantado pelos empresários da área que consideram que as regras emanadas não estão a ser observadas.
Perante este quadro, o governador provincial deixou orientações para o esclarecimento imediato sobre o que se passa em relação as queixas sobre os procedimentos do Terminal Especial de Exportação de Nacala.
Em relação as certidões de quitação, Borges disse que as mesmas devem continuar a ser passadas enquanto se aguardar pelo que vai acontecer.
Não se anula uma coisa enquanto a outra não está pronta. Portanto, continuemos a trabalhar, facilitando, como é nosso dever, o trabalho dos empresários. Os que apresentarem documentos falsos serão encaminhados as estruturas competentes para o seu ajuizamento, disse Borges.
O governante deixou claro também que o governo deve contribuir para a sustentabilidade das empresas, porque o potencial que a província apresenta só será transformado em riqueza quando rentabilizado.